Professor Celso, Educação Física

Rayane Pedroso, Maria Naviel e Uandersom Marcos
22 de nov. de 2017
2 min de leitura

Conheça a história de vida do professor

Celso Tomazelli Rocha tem 38 anos e nasceu Presidente Venceslau no dia 9 fevereiro 1979. Escolheu fazer educação física por influência dos professores que teve na época de escola e também por se identificar com esportes desde de criança. “Eu participava de campeonatos, jogos e percebi que era o que gostava de fazer”, conta.

Foi na infância simples que o professor aprendeu a dar valor as oportunidades da vida e de onde guarda boas recordações. Os brinquedos eram feitos a mão, por ele e mais dois irmãos, um menino e uma menina. “Não tínhamos condições de ter tudo, o tênis da moda, o brinquedo que queríamos, mas nunca faltou comida e alegria, éramos muito felizes”.

Foto: Uandersom Marcos

Os pais sempre o incentivaram a estudar e era isso que Celso ia fazer na escola. Se dedicava muito aos estudos e quando entrou na faculdade Júlio Mesquita Filho, a Unesp de Presidente Prudente, não foi diferente. No primeiro ano do curso ia e voltada todos os dias de Venceslau. No segundo conseguiu lugar para morar em Prudente, arrumou emprego e trabalhava durante todo o dia e estudava a noite. Já no último ano da faculdade saiu do emprego e se dedicou mais ao curso. “Foi a época que participei dos jogos, do grêmio, dos movimentos estudantis em luta dos direitos dos alunos”.

Foto cedida

Hoje, Celso conta sua história e assimila o ambiente de trabalho, a escola Celestina de Campos Toledo Teixeira, com suas memórias de infância. Por ser afastada do centro urbano de Prudente, pela calmaria e aproximação de todos, o faz recordar o sítio onde cresceu.

“Eu amo a Celestina, aqui é como uma família. A escola é pequena e todos sabem das dificuldades que todos têm e acabam se ajudando, tanto professores, funcionários e alunos, a gente fica muito próximo. Os alunos são como filhos”.

Fotos cedidas

É com tanto amor que o professor de educação física incentiva a participação dos alunos em atividades e estimula a participarem de jogos, um deles é o xadrez, que já obteve para a escola vários prêmios em campeonatos regionais. “A gente vê uma diminuição na atividade físicas, eu tento incentivar e eles fazem porque acabam gostando porque sabem que vão servir de algo bom pra vida deles. Então a gente participa de eventos fora, na escola da família, em outras cidades. Tivemos vários prêmios que estimulam os alunos a participar cada vez mais”.

Foto cedida